sexta-feira, 20 de setembro de 2013

sábado, 24 de julho de 2010

HOMENAGEM A PETER SELLERS: DR. FANTÁSTICO

TRILHA SONORA: O DIÁRIO DE BRIDGET JONES (2001) - RESPECT - ARETHA FRANKLIN

NOTAS DE CINEMA

  • O Marvel Studios aproveita a Comic-Con para colocar no ar o filme dos Vingadores. Assim como as páginas de Thor e Capitão América, por enquanto tem apenas um link para se registrar e receber atualizações por e-mail.

  • A Disney e a produtora de animação Pixar se reuniram recentemente para discutir um novo projeto de filme sobre o programa The Muppets. O filme The Greatest Muppet Movie Ever Made (O Melhor Filme dos Muppets Já Feito) vai combinar efeitos animados com a participação de atores. Esta não é a primeira parceria entre as duas empresas, que atingiram seu ápice juntas com a obra Up, lançada no ano passado. Dentre os presentes na reunião, estava o grupo conhecido por "Cérebros de Pixar", que inclui os criadores John Lasseter, Brad Bird, Pete Docter, Andrew Stanton, Michael Arndt e Bob Peterson.

  • O best-seller da sueca Stieg Larsson Os Homens que Não Amavam as Mulheres será levado às telonas dos Estados Unidos, mas os menores de 17 anos só poderão assistir à adaptação acompanhados pelos responsáveis. O filme recebeu a censura máxima no país por sua intensidade e cenas de violência, em uma tentativa de se manter fiel ao livro. A saga contada em três volumes por Larsson retrata a investigação sobre o desaparecimento da herdeira de um grande império industrial, acompanhada pelo jornalista Blomvist que precisa se infiltrar no submundo da sociedade para a desvendar. A estreia do primeiro longa-metragem da série está prevista para o Natal deste ano.

  • O ator americano George Clooney será homenageado na próxima edição do Emmy Awards, que acontece no próximo mês, por seus trabalhos humanitários. Algumas das evidências de seu engajamento nas causas sociais, e que podem lhe render o prêmio Bob Hope, foram a organização do programa especial de televisão Hope for Haiti, a luta por captação de recursos para as vítimas do furacão Katrina e a conscientização sobre os conflitos em Darfur, no oeste do Sudão.

30 ANOS SEM PETER SELLERS

quarta-feira, 21 de julho de 2010

RECORDANDO QUEM FEZ CINEMA: BASIL RATHBONE


(1892-1967)

HOMENAGEM A BASIL RATHBONE: EM MEMÓRIA PELOS 43 ANOS DE SUA MORTE

PARABÉNS ERNEST HEMINGWAY

(1899 - 1961)

A RESISTÊNCIA PACÍFICA NA PALESTINA MOSTRADA PELO DOCUMENTÁRIO BUDRUS

A face visível do movimento pacífico palestino
O documentário "Budrus" conta a história da resistência pacífica da população de uma aldeia da Cisjordânia contra a invasão do muro de “segurança”, construído por Israel. A força do documentário reside no fato de que ele não mostra as típicas imagens da resistência palestina difundidas pelos meios de comunicação ocidentais.

Ellen Massey, em Carta MaiorO filme teve êxito no Festival Internacional de Berlim e no de Silverdocs, em Washington, mas vem encontrando dificuldades para ser distribuído nos EUA. As manifestações em Budrus tiveram um certo êxito e conseguiram liberar 95% do território do povo que seria bloqueado pelo muro.

Ayed Morrar é um homem tranqüilo, de baixa estatura, com olhos amáveis, mas intensos, que olham o mundo através de seus óculos de arame. Seu rosto se converteu na cara da resistência palestina não violenta.. Morrar é o personagem principal do documentário “Budrus” (dirigido por Julia Bacha, brasileira de 29 anos radicada em Nova York), de 2009, que narra a permanente resistência pacífica dessa aldeia da Cisjordânia à invasão do muro de “segurança”, construído por Israel.

No filme, produzido pela Organização Just Vision, com sede em Jerusalém e Washington, pode-se ver dezenas de bandeiras palestinas em mãos de manifestantes que descem de alguns morros rochosos até a área onde há soldados e máquinas israelenses. Também se pode ver as raízes retorcidas de uma antiga oliveira, arrancadas por uma escavadeira, e os rostos dos manifestantes, alguns infantis, outros curtidos ou bronzeados, mas todos orgulhosos, desafiadores e determinados e não permitir que sejam expulsos de suas terras.

A força do documentário reside no fato de que ele não mostra as típicas imagens da resistência palestina difundidas pelos meios de comunicação ocidentais. A fúria midiática se alimenta com imagens de homens mascarados, combatentes do Hamás (Movimento de Resistência Islâmica), com lenços verdes e jovens esquálidos jogando pedras contra grandes tanques israelenses. Em troca, os relatos da “coragem sem armas”, como denomina a produtora executiva de “Budrus”, Ronit Avni, não aparecem em primeiro plano.

O legislador estadunidense do Partido Democrata, Brian Baird, aplaudiu o chamado à não violência, incluída aí a declaração do presidente dos EUA, Barack Obama, em seu conhecido discurso do Cairo, em junho de 2009: “os palestinos devem abandonar a violência”.

Para isso, é preciso de um líder como Mahatma Ghandi (1869-1948) ou Martin Luther King (1929-1968), assinalou Baird. E acrescentou: “Creio que estamos diante de um”, referindo-se a Morrar. Baird e o deputado democrata Keith Ellison participaram de uma das apresentações do filme a poucas quadras do Capitólio, acompanhados de Morrar, Avni e da diretora Julia Bacha. Os dois deputados distribuíram cópias do documentário na Câmara de Representantes. “Não sei se convencemos alguém, mas não vamos parar”, assinalou Ellison.

Baird e Ellison têm um papel ativo no conflito palestino-israelens e. Ambos votaram contra uma resolução da Câmara de Representantes condenando o informe Goldstone e participaram da primeira delegação do Congresso dos EUA que viajou a Gaza após o ataque israelense de 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro de 2009. O juiz Richard Goldstone dirigiu uma investigação sobre os crimes de guerra perpetrados pelo exército israelense durante a Operação Chumbo Fundido, que matou cerca de 1.400 pessoas e deixou mais de 5.000 feridos, a maioria civis.

Os dois legisladores são um elemento essencial da estratégia de divulgação de “Budrus” e de sua mensagem. O filme teve êxito no Festival Internacional de Berlim e no de Silverdocs, em Washington, na semana passada. No entanto, os realizadores não conseguiram uma distribuição massiva nos EUA. É um assunto delicado, explicou Avni. “Vão nos atacar em todas as frentes”, reconheceu.

A difusão do documentário coincide com a atenção que recebe na atualidade o conflito palestino-israelens e que já dura 60 anos. A pressão pela situação nos territórios palestinos é cada vez maior. Isso pode ser visto pelo desacordo recente do presidente Barack Obama com o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pelos assentamentos judeus na Cirjordânia, até o ataque das forças israelenses contra os ativistas do barco Mavi Marmara, que no dia 31 de maio rompeu o bloqueio imposto por Israel contra Gaza.

Há cada vez mais expressões não violentas de protesto contra as políticas israelenses nos territórios palestinos. Algumas delas são as manifestações contra a expansão de assentamentos judeus no bairro de Jeque Jarrah, em Jersusalém oriental, os contínuos protestos contra o muro por parte da população cisjordana de Bil’in e Na’alin, até as frotas humanitárias no final de maio.

Há protestos que atingem certo êxito. As manifestações em Budrus conseguiram convencer os israelenses a desviar o trajeto do muro que foi desviado para muito mais perto da Linha Verde, liberando 95% do território do povo. Mas outras não conseguem o mesmo êxito. Os protestos semanais realizdos em Jeque Jarrah desde novembro não conseguiram impedir o início, nesta semana, da construção de casas nos novos assentamentos judeus.

O documentário “Budrus” mostra como movimentos pacíficos conseguiram unir os manifestantes de diversas religiões e nacionalidades e garantir o respeito aos direitos humanos em protestos não violentos. Os realizadores combinam imagens tomadas por manifestantes que enfrentaram a polícia israelense da fronteira, com entrevistas com pessoas envolvidas no conflito de ambos os lados, incluindo um soldado israelense, que enfrenta o dilema de como lidar com manifestantes desarmados. Também utilizam imagens da cobertura midiática sobre o caso e procuram oferecer uma visão multifacetada sobre o conflito.

“Agora vimos outros tipos de israelenses”, assinalou Morrar, em alusão aos ativistas que protestaram com eles diariamente em Budrus. Cidadãos estadunidenses também se manifestaram em Budrus e em outros povoados próximos ao muro. Morrar disse estar orgulhoso pelo apoio destes cidadãos.

O aspecto mais importante do documentário é, sem dúvida, Morrar, de voz suave mas clara, sentado frente a muita gente e a milhares de quilômetros do povo que tanto luta para salvar, e os realizadores do filme. É só um povo, só um homem, mas ele dá cara e voz a um movimento muitas vezes esquecido.


terça-feira, 20 de julho de 2010

A LITERATURA NO CINEMA NA CAIXA CULTURAL

MOSTRA COM 29 FILMES, MESAS COM IMPORTANTES ESCRITORES, ROTEIRISTAS E DIRETORES..PARA SABER MAIS CLIQUE AQUI

VALE A PENA OUVIR: Mercy Mercy Me The Strokes,Eddie Vedder & Josh Homme

EM MEMÓRIA: MILDRED HARRIS

(1901-1944)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

RECORDANDO QUEM FEZ CINEMA: DERCY GONÇALVES

(1907 - 2008)

TRILHA SONORA: NINE (2009) - MY HUSBAND MAKES MOVIES - MARION COTILLARD

NOTAS

  • A trajetória da banda The Doors ganha nova versão em obra de Ben Fong-Torres, recém lançada no Brasil pela editora Agir. Este documentário recompõe a história do grupo com base em arquivos inéditos dos membros ainda vivos e contou também com textos do guitarrista Ray Manzareck exclusivos para o volume. Em 1991, o diretor Oliver Stone rodou uma cinebiografia da banda, com Val Kilmer no papel do vocalista Jim Morrison. Embora muito bem recebida por público e crítica, o filme foi desaprovado pelos integrantes que afirmaram ser infiel a retratação feita de Morrison. No livro de Fong-Torres, os fãs dos Doors podem esperar o desvendamento de alguns mistérios do grupo, confirmados por seus membros.

  • Em 15 de agosto, vai a leilão um piano dos estúdios Abbey Road usado pelos Beatles, em músicas como Tomorrow Never Knows e Paperback Writer, e pelo Pink Floyd, nos álbuns Wish You Were Here e Dark Side of the Moon. O instrumento está avaliado entre 150 mil e 230 mil dólares e a sua venda fará parte do leilão Pioneiros da Cultura Popular. Além do piano, serão leiloadas a jaqueta que Brian Jones, ex- guitarrista dos Rolling Stones, usou para fotos do disco Stone Alone (avaliada em 20 mil dólares), e uma van que o The Who utilizou em turnês (com preço entre 40 mil e 50 mil dólares).

  • O desenhista sueco Henrik Lange solucionou o problema de leitores apressados com uma proposta divertida. A obra 90 Livros Clássicos para Apressadinhos, lançada recentemente no Brasil pela Galera Record, traz tiras de apenas quatro quadrinhos que resumem grandes clássicos da literatura. O Apanhador no Campo de Centeio, Ulisses, Rambo, Moby Dick, Drácula, Robinson Crusoé, O Retrato de Dorian Gray e até a imensa saga de O Senhor dos Anéis ganharam versões rápidas no livro.


NOTAS DE CINEMA

  • A comédia de Charles Chaplin A Thief Catcher (Um Apanhador de Bandidos) será exibida pela segunda vez desde que foi lançada, há quase um século. O filme foi comprado por 100 dólares em uma feira de antiguidades de Michigan, no Estados Unidos, pelo historiador Paul Gierucki. Ele pensava se tratar de uma obra da companhia Keystone sobre um grupo de policiais incompetentes (série produzida entre 1912 e 1917) e foi surpreendido com a boa qualidade do rolo de 16 mm e o personagem mais famoso de Chaplin, Carlitos. Pesquisadores acreditam que esta comédia, quase inédita, tenha sido rodada entre 5 e 26 de janeiro de 1914. É o primeiro novo título do artista em 60 anos e o 82º de sua filmografia.

  • A exibição pública do filme 5 X Favela consolidou a obra e sua equipe como o grande destaque do festival em Paulínia, no interior de São Paulo. Após serem recebidos no tapete vermelho de Cannes, experimentaram a sensação de serem os convidados ilustres do evento e foram muito aplaudidos pelo público. Coordenado por Cacá Diegues, o longa-metragem reúne cinco filmes, dirigidos por alunos das oficinas de audiovisual realizadas em morros cariocas, que contam histórias nas quais o protagonista é o morador da favela e não a violência. O lançamento comercial do filme está previsto para 27 de agosto, em todo o país.

  • O filme sobre a vida de Elizabeth Taylor, uma das mais belas e influentes atrizes de Hollywood teve uma vida atribulada a começar pela vida amorossa e seus sete casamentos. O mais famoso deles, com o também ator Richard Burton.

    O filme terá por base justamente o livro que trata do relacionamento de Liz Taylor com Burton “Furious Love: Elizabeth Taylor, Richard Burton and the Marriage of the Century”, de Sam Kashner e Nancy Schoenberger. O mais cotado para assumir a direção é Mike Nichols, o mesmo diretor de Quem tem Medo de Virginia Woolf?

    Duas atrizes já manifestaram interesse em ser a personificação de Taylor nas telas de cinema: Angelina Jolie e Catherine Zeta-Jones. Já para interpretar Richard Burton os mais cotados são Russell Crowe, Colin Farrell e Clive Owen.

domingo, 18 de julho de 2010

PARABÉNS NELSON MANDELA - 92 ANOS

TIM BURTON E DEPP UMA VEZ MAIS JUNTOS

Tim Burton e Johnny Depp estarão juntos mais uma vez, nessa que é com certeza a dupla mais dinâmica e lucrativa do cinema e dessa vez, com um ingrediente altamente badalado..vampiro. Isso acontecerá no ano que vem, em Dark Shadows.

Burton e Depp estarão na adaptação para o cinema do seriado homônimo, exibido na TV americana entre 1966 e 1971. O personagem principal é o vampiro Barnabas Collins (Depp), que lida com diversos elementos sobrenaturais. O roteiro ficará a cargo de Seth Grahame-Smith, autor de dois livros que em breve ganharão versões para o cinema: Abraham Lincoln Vampire Hunter e Orgulho e Preconceito e Zumbis.

A intenção do diretor é que as filmagens tenham início já em janeiro, com Graham King (Os Infiltrados) e o próprio Depp como produtores. A Warner Bros bancará o projeto.

VALE A PENA OUVIR: WIM MERTENS - THE FOSSE

ESSA MÚSICA ME FAZ CHORAR..DE TÃO LINDA..DE TÃO HUMANAMENTE SENSÍVEL..TOCANTE DEMAIS

PARABÉNS VIN DIESEL - 1967

sábado, 17 de julho de 2010

NOTAS DE CINEMA

  • O último dia de vida da cantora Janis Joplin é o tema central da nova obra rodada pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles. O nome dele para a direção de Janis Joplin: Get it while you can já era cotado desde o início do projeto e foi confirmado nesta semana pelo produtor Wyck Godfrey, responsável pela saga Crepúsculo. Amy Adams, de Uma Noite no Museu 2, Encantada e A Vida Num Só Dia, vai estrelar a o filme, que deve começar a ser gravado ainda neste ano.

  • A partir desta sexta-feira, 16, o total de 450 produções de todo o mundo chega ao Rio de Janeiro para o Festival Internacional de Animação do Brasil, o Anima Mundi. Um dos destaques desta edição é a presença de Stephen Hillenburg, criador de Bob Esponja que continua trabalhando com animações experimentais. O evento é composto por várias mostras internas, como a Animação em Curso, que exibe produções de estudantes, e a Panorama, voltada para o público que gosta de conhecer estilos diferenciado, que terá as vertentes de terror e documentário.Mais informações: www.animamundi.com.br.

  • O quarto filme da série Crepúsculo pode ser gravado no Brasil, conforme anunciado na última quinta-feira, 15, pela distribuidora Paris Filmes. Na obra Amanhecer, os personagens de Bella e Edward fazem rápida passagem pelo Rio de Janeiro em lua de mel na ilha privada de Esme, localizada na costa carioca. A filmagem das cenas por aqui está em processo de negociação e já foi aprovada pelos atores, que afirmaram gostar da ideia de vir ao país.

  • Uma tentativa de levar a vida de Carmem Miranda para o cinema já chegou a Justiça americana antes de sair do papel. O projeto do produtor Buddy Bregman, o qual declara nunca ter gostado da artista, é questionado pela família de Carmem e gera controvérsias desde seu título Maracas: The Carmen Miranda Story (Maracas: a história de Carmen Miranda). Conforme alegado, a espécie de chocalho foi usada pela cantora em poucas ocasiões, já que ela gostava de ter as mãos livres em suas performances. O projeto tem sido tocado sem autorização da empresa que administra o legado de Carmem - criada pelos herdeiros dela - e espera decisão judicial para continuar. Um dos motivos para impedir as gravações se deve à venda dos direitos para outra produtora, em 1998.

51 ANOS SEM BILLIE HOLIDAY

(1915-1959)

AUDREY HEPBURN CANTANDO MOONRIVER EM BONEQUINHA DE LUXO (1961)