Todo mundo já deve estar ciente sobre as consequencias das mudanças climáticas e até mesmo percebido como o tempo ultimamente tem se mostrado bastante instável.
Vemos até mesmo as enchentes frequentes por exemplo em Santa Catarina, e notícias de tornados no Brasil, coisa até então inédita.
Vemos até mesmo as enchentes frequentes por exemplo em Santa Catarina, e notícias de tornados no Brasil, coisa até então inédita.
Já está sendo discutida por exemplo como as cheias dos oceanos por conta do degelo nas regiões polares poderia atingir o Brasil, cidades como Rio de Janeiro, Santos e Recife poderiam ser seriamente afetadas.
Mas algo que vem preocupando cientistas e metereologistas são as doenças recorrentes das mudanças bruscas de temperatura e da poluição cada vez em nível mais altos nas grandes cidades brasileiras.
Mas algo que vem preocupando cientistas e metereologistas são as doenças recorrentes das mudanças bruscas de temperatura e da poluição cada vez em nível mais altos nas grandes cidades brasileiras.
Já tem sido feito pesquisas para evitar os transtornos causados por esse males, como bronquite,asma e até mesmo infartos e derrames.
Dados divulgados pelo Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP) diz que nas ondas de frio, quando a temperatura cai muito e rápido, provocam sete mortes de idosos a mais por dia. Nas ondas de calor, são três mortes a mais de pessoas acima de 65 anos. Os pesquisadores do Laboratório constataram que é de extrema necessidade desenvolver um mecanismo que mede o impacto do clima na saúde dos moradores das grandes cidades brasileiras.
“Os asmáticos vão usar mais bombinhas, as crianças vão ter mais risco de pneumonia e os idosos, principalmente em ondas de calor e extremos de frio, têm maior risco de infarto do miocárdio e de derrames, AVC. Isso, lamentavelmente, a gente nota nos nossos hospitais e nos atestados de óbito da cidade de São Paulo”, diz o coordenador do laboratório de poluição da USP, Paulo Saldiva.
“Os asmáticos vão usar mais bombinhas, as crianças vão ter mais risco de pneumonia e os idosos, principalmente em ondas de calor e extremos de frio, têm maior risco de infarto do miocárdio e de derrames, AVC. Isso, lamentavelmente, a gente nota nos nossos hospitais e nos atestados de óbito da cidade de São Paulo”, diz o coordenador do laboratório de poluição da USP, Paulo Saldiva.
Devido a isso, foram feitos contatos do Laboratório da USP com o Instituto Nacional de Metereologia, para a divulgação pelo menos uma semana antes sobre dados do clima e do nível de poluição para que os hospitais possam se programar quanto as internações médicas que são provoados pelas mudanças climáticas. “Eu posso dar um aviso três dias antes e as pessoas que sofrem de asma, por exemplo, podem se proteger da melhor forma possível para se prevenir desse risco”, comenta a idealizadora do projeto, Micheline Coelho.
O projeto surgiu a partir de uma pesquisa feita em São Paulo que avaliou os níveis de poluição registrados, principalmente por causa do trânsito pesado, fatores meteorológicos e as internações de pessoas com asma, bronquite e pneumonias nos hospitais. Os resultados são alarmantes.
Quando o clima está mais seco, sem chuva - o que é comum durante o outono - e a concentração de monóxido de carbono atinge 12 partes por milhão, por exemplo, 14% a mais de pacientes são internados com problemas respiratórios. Se tivermos um crescimento de 120 microgramas de material particulado - que sai na fumaça preta dos veículos - teremos 13% a mais de internações. Quando a concentração de dióxido de enxofre chega a 60 microgramas, as internações aumentam 27%. Uma situação que pode ser prevenida.
“A população também pode ficar alerta com massa fria, tirar seus cobertores, tem toda uma vantagem de saber isso antes”, diz a idealizadora do projeto Micheline Coelho. “Por exemplo um idoso tem de começar a se resguardar em tais horas do dia porque a variação pode te surpreender. Não vão saber só se vão sair com guarda-chuva ou um agasalho. Vão saber como proteger sua saúde”, explica Paulo Saldiva.
FONTE:G1
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