Um filme belíssimo e sensível que aborda um tema tão complicado como a morte de uma maneira graciosa.
O filme sabe misturar drama, romance e até mesmo comédia em algumas cenas na medida certa, com o ritmo certo, o telespectador se prende a história e se comove com o destino de cada personagem retratado.
Tudo começa com Daigo (Masahiro Motoki) um violoncelista que toca em uma orquestra em Tóquio, mas acaba desempregado quando sua orquestra é dissolvida.
Ele então resolve se mudar para sua cidade natal no interior com sua esposa Maika.
Lá ele acaba arrumando um emprego não muito bem visto pelos outros moradores, a de arrumar corpos para o funeral.
Nisso, mostra todo o conflito vivido por Daigo, primeiro por não ter ido ao funeral de sua mãe, depois pelo rancor que ele tem do pai o ter abandonado quando tinha 6 anos e não ter dado mais notícias e seu emprego, que apesar dos conflitos que ele gera devido ao preconceito, ele acaba vendo um outro lado, um lado mais humano para a morte.
A cena final é belíssima e mostra que depois da morte há sempre um recomeço.
Enfim, é um filme delicado e humano e que mereceu o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2009.
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